E. E. Adventor Divino de Almeida
Campo Grande, 04 de março de 2011
Profª: Vanja Marina
Aluno(a): Juliana Doarth ( Feito com Tamara ) 1ºD
A Revolução Industrial significou, para o pensamento social, algo mais do que a introdução da máquina a vapor. Ela representou a racionalização da produção da materialidade da vida social.
A revolução industrial, à parte a introdução da máquina a vapor e os aperfeiçoamentos dos métodos produtivos, determinou o triunfo da indústria capitalista pela concentração e controle de máquinas, terras e ferramentas onde as massas humanas eram simples trabalhadores despossuídos.
O surgimento da Sociologia prende-se em parte aos desenvolvimentos oriundos da Revolução Industrial, pelas novas condições de existência por ela criada. Mas uma outra circunstância concorreria também para a sua formação. Trata-se das modificações que vinham ocorrendo nas formas de pensamento, originada pelo Iluminismo. 
As transformações econômicas, que se achavam em curso no ocidente europeu desde o século XVI, não poderiam deixar de provocar modificações na forma de conhecer a natureza e a cultura.
Embora a sociologia tenha surgido a partir da tentativa intelectual de Comte, foi só no século XIX com o aparecimento dos problemas sociais decorrentes da Revolução Industrial, que a sociologia tomou proporção, surgindo como a ciência responsável para solucionar esses problemas. 
Este fenômeno, o da revolução industrial, determinou o aparecimento do proletariado e o papel histórico que ele desempenharia na sociedade capitalista. Os seus efeitos catastróficos para a classe trabalhadora geraram sentimentos de revolta traduzidos externamente na forma de destruição de máquinas, sabotagens, explosão de oficinas, roubos e outros crimes, que deram lugar à criação de associações livres e sindicatos que permitiram o diálogo de classes organizadas, cientes de seus interesses com os proprietários dos instrumentos de trabalho.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
Atividades - Apostila - Sociologia - 25/03/2011
1- Podemos afirmar que em nossa sociedade existe a divisão sexual do trabalho? Explique.
R- Sim. Porque ainda existe preconceitos principalmentes contra a mulher, trazidos de décadas anteriores.
2- O numero de mulheres "chefe de família" em nossa sociedade têm aumentado. Esse fato colabora com a melhoria das condições de trabalho e salário das mulheres? Explique.
R- Sim. Porque o comportamento das mulheres de antes ate agora, mudou muito, assim como a maneira de pensar. Isso tem influenciado muito para que elas cresçam diante da sociedade.
3- Justifique o último parágrafo do texto.
R- Que ainda existe preconceito contra a mulher principalmente em seu ambiente de trabalho, eles não levam em conta as habilidades e as reais capacidades das pessoas, e isso contribui para tornar ainda mais injusta a relação entre homens e mulheres.
R- Sim. Porque ainda existe preconceitos principalmentes contra a mulher, trazidos de décadas anteriores.
2- O numero de mulheres "chefe de família" em nossa sociedade têm aumentado. Esse fato colabora com a melhoria das condições de trabalho e salário das mulheres? Explique.
R- Sim. Porque o comportamento das mulheres de antes ate agora, mudou muito, assim como a maneira de pensar. Isso tem influenciado muito para que elas cresçam diante da sociedade.
3- Justifique o último parágrafo do texto.
R- Que ainda existe preconceito contra a mulher principalmente em seu ambiente de trabalho, eles não levam em conta as habilidades e as reais capacidades das pessoas, e isso contribui para tornar ainda mais injusta a relação entre homens e mulheres.
terça-feira, 15 de março de 2011
Variações Linguísticas - O modo de falar do brasileiro
Disciplina: língua Portuguesa    Profª: Clair
Toda Língua possui variação linguística, já o Brasil não é diferente, existem vários fenômenos onde a variação pode ser compreendida.Assim além do português padrão, há outras variedades de usos da língua cujos traços mais comuns podem ser evidenciados abaixo.
Demo, Demônio, Que-Diga, Capiroto, Satanazim, Diabo, Cujo, Tinhoso, Maligno, Tal, Arrenegado, Cão, Cramunhão, O Indivíduo, O Galhardo, O pé-de-pato, O Sujo, O Homem, O Tisnado, O Coxo, O Temba, O Azarape, O Coisa-ruim, O Mafarro, O Pé-preto, O Canho, O Duba-dubá, O Rapaz, O Tristonho, O Não-sei-que-diga, O Que-nunca-se-ri, O sem gracejos, Pai do Mal, Terdeiro, Quem que não existe, O Solto-Ele, O Ele, Carfano, Rabudo.
Drummond de Andrade, grande escritor brasileiro, que elabora seu texto a partir de uma variação linguística relacionada ao vocabulário usado em uma determinada época no Brasil.
Antigamente
"Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio."
Como escreveríamos o texto acima em um português de hoje, do século 21? Toda língua muda com o tempo. Basta lembrarmos que do latim, já transformado, veio o português, que, por sua vez, hoje é muito diferente daquele que era usado na época medieval.
Veja este texto de Patativa do Assaré, um grande poeta popular nordestino, que fala do assunto:
O Poeta da Roça
Sou fio das mata, canto da mão grossa,
Trabáio na roça, de inverno e de estio.
A minha chupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de paia de mío.
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argun menestré, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, à percura de amô.
Não tenho sabença, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assiná.
Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre,
E o fio do pobre não pode estudá.
Meu verso rastero, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo e na roça
Nas pobre paioça, da serra ao sertão.
(...)
Você acredita que a forma de falar e de escrever comprometeu a emoção transmitida por essa poesia? Patativa do Assaré era analfabeto (sua filha é quem escrevia o que ele ditava), mas sua obra atravessou o oceano e se tornou conhecida mesmo na Europa.
Leia agora, um poema de um intelectual e poeta brasileiro, Oswald de Andrade, que, já em 1922, enfatizou a busca por uma "língua brasileira".
Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
Uma certa tradição cultural nega a existência de determinadas variedades linguísticas dentro do país, o que acaba por rejeitar algumas manifestações linguísticas por considerá-las deficiências do usuário. Nesse sentido, vários mitos são construídos, a partir do preconceito linguístico. 
Texto tirado de: http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u60.jhtm
Imagens tiradas de: Google Imagens - Variações Linguísticas
Toda Língua possui variação linguística, já o Brasil não é diferente, existem vários fenômenos onde a variação pode ser compreendida.Assim além do português padrão, há outras variedades de usos da língua cujos traços mais comuns podem ser evidenciados abaixo.
| Uso de “r” pelo “l” em final de sílaba e nos grupos consonantais: pranta/planta; broco/bloco. | 
| Alternância de “lh” e “i”: muié/mulher; véio/velho. | 
| Tendência a tornar paroxítonas as palavras proparoxítonas: arve/árvore; figo/fígado. | 
| Redução dos ditongos: caxa/caixa; pexe/peixe. | 
| Simplificação da concordância: as menina/as meninas. | 
| Ausência de concordância verbal quando o sujeito vem depois do verbo: “Chegou” duas moças. | 
| Uso do pronome pessoal tônico em função de objeto (e não só de sujeito): Nós pegamos “ele” na hora. | 
| Assimilação do “ndo” em “no”( falano/falando) ou do “mb” em “m” (tamém/também). | 
| Desnasalização das vogais postônicas: home/homem. | 
| Redução do “e” ou “o” átonos: ovu/ovo; bebi/bebe. | 
| Redução do “r” do infinitivo ou de substantivos em “or”: amá/amar; amô/amor. | 
| Simplificação da conjugação verbal: eu amo, você ama, nós ama, eles ama. | 
Variações regionais: os sotaques
Se você fizer um levantamento dos nomes que as pessoas usam para a palavra "diabo", talvez se surpreenda. Muita gente não gosta de falar tal palavra, pois acreditam que há o perigo de evocá-lo, isto é, de que o demônio apareça. Alguns desses nomes aparecem em o "Grande Sertão: Veredas", Guimarães Rosa, que traz uma linguagem muito característica do sertão centro-oeste do Brasil:Demo, Demônio, Que-Diga, Capiroto, Satanazim, Diabo, Cujo, Tinhoso, Maligno, Tal, Arrenegado, Cão, Cramunhão, O Indivíduo, O Galhardo, O pé-de-pato, O Sujo, O Homem, O Tisnado, O Coxo, O Temba, O Azarape, O Coisa-ruim, O Mafarro, O Pé-preto, O Canho, O Duba-dubá, O Rapaz, O Tristonho, O Não-sei-que-diga, O Que-nunca-se-ri, O sem gracejos, Pai do Mal, Terdeiro, Quem que não existe, O Solto-Ele, O Ele, Carfano, Rabudo.
Antigamente
"Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio."
Como escreveríamos o texto acima em um português de hoje, do século 21? Toda língua muda com o tempo. Basta lembrarmos que do latim, já transformado, veio o português, que, por sua vez, hoje é muito diferente daquele que era usado na época medieval.
Língua e status
Nem todas as variações linguísticas têm o mesmo prestígio social no Brasil. Basta lembrar de algumas variações usadas por pessoas de determinadas classes sociais ou regiões, para percebers que há preconceito em relação a elas.Veja este texto de Patativa do Assaré, um grande poeta popular nordestino, que fala do assunto:
O Poeta da Roça
Sou fio das mata, canto da mão grossa,
Trabáio na roça, de inverno e de estio.
A minha chupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de paia de mío.
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argun menestré, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, à percura de amô.
Não tenho sabença, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assiná.
Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre,
E o fio do pobre não pode estudá.
Meu verso rastero, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo e na roça
Nas pobre paioça, da serra ao sertão.
(...)
Você acredita que a forma de falar e de escrever comprometeu a emoção transmitida por essa poesia? Patativa do Assaré era analfabeto (sua filha é quem escrevia o que ele ditava), mas sua obra atravessou o oceano e se tornou conhecida mesmo na Europa.
Leia agora, um poema de um intelectual e poeta brasileiro, Oswald de Andrade, que, já em 1922, enfatizou a busca por uma "língua brasileira".
Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
Uma certa tradição cultural nega a existência de determinadas variedades linguísticas dentro do país, o que acaba por rejeitar algumas manifestações linguísticas por considerá-las deficiências do usuário. Nesse sentido, vários mitos são construídos, a partir do preconceito linguístico.
Texto tirado de: http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u60.jhtm
Imagens tiradas de: Google Imagens - Variações Linguísticas
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